Tecnologia

Disrupção na gestão: o futuro com a inteligência artificial

por Tiago Costa Lima | 27 Fevereiro, 2019

Corria o ano de 350 a.C. e um filósofo grego fantasiava com máquinas que pudessem funcionar como substitutos dos escravos de forma a libertá-los dos pesados trabalhos que tinham. Esse filósofo era Aristóteles. Embora na altura ainda não se utilizasse a expressão ‘inteligência artificial’, desde a Grécia antiga que se vem a estudar a ciência que estuda a relação entre as máquinas e a propensão destas para mimetizar as capacidades humanas.

 

Foi com o desenvolvimento da computação que a inteligência artificial (IA) como ciência se tornou mais conhecida. Alan Turing, matemático considerado o pai da computação, desenvolveu um teste (teste de Turing) para experimentar a capacidade de uma máquina pensar. Desde então, muito se tem escrito e debatido sobre o tema e a IA tornou-se num dos assuntos mais debatidos nos últimos tempos.

 

A IA trouxe uma disrupção na gestão, na sociedade (seja nas relações interpessoais ou nas relações entre pessoas e tecnologias/máquinas), na mobilidade e no nosso quotidiano de uma forma geral. E, portanto, podemos garantidamente afirmar que no futuro não vamos conseguir viver sem ela.

 

Como será o futuro com a inteligência artificial?

 

Vivemos na era da disrupção na gestão. A informação circula a uma velocidade estonteante e os mercados são cada vez mais competitivos. A IA veio para ficar e tem acompanhado essa (re)evolução no paradigma da gestão, permitindo aos gestores agir com uma maior velocidade e eficácia. Hoje, temos máquinas que conseguem cruzar e armazenar dados a uma velocidade incomparavelmente maior à dos humanos.

 

A IA está em todo o lado. Encontramos a inteligência artificial em carros autónomos, nos chatbots de suporte virtual que tornam mais ágil a nossa comunicação com as empresas, nas plataformas multimédia e entretenimento, como o Youtube ou o Netflix, que recomendam os filmes e séries de acordo com os nossos gostos. E até as redes sociais, onde passamos cada vez mais tempo, não sobreviveriam se não fosse a IA – sim, é graças a esta que temos um feed com a informação organizada de acordo com a nossa relação com os conteúdos partilhados e/ou com quem os partilhou.

 

Associada à inteligência artificial surge o machine learning, ou seja, a capacidade de as máquinas aprenderem com a repetição de comportamentos e identificação de padrões, permitindo tomar decisões com o mínimo de intervenção humana. Esta capacidade de aprendizagem faz com que hoje tenhamos software que é bastante preciso na previsão de resultados, provocando uma disrupção na gestão.

 

Como vimos nos exemplos anteriores, a IA não é um cenário futurista, mas antes uma realidade atual capaz de fazer toda a diferença na forma como as empresas operam. Como em todas as grandes revoluções, exigirá uma enorme capacidade de adaptação dos gestores e das pessoas para poderem tirar partido desta tecnologia. A disrupção na gestão requererá persistência mas valerá a pena, pois as vantagens são muito evidentes.

 

5 vantagens da IA na disrupção na gestão de pequenos negócios

 

1. Aumento da produtividade

 

Com a IA as tarefas operacionais são automatizadas, o que contribui para aumentar drasticamente a velocidade com que se executam tarefas e procedimentos. Com a utilização de comandos de voz, por exemplo, tarefas simples são facilitadas. Outro exemplo é a utilização de chatbots, em que passa a ser um robot a responder online às dúvidas das pessoas em vez de um humano, aumentando desta forma a velocidade de resposta.

 

2. Aumento de segurança

 

A IA é capaz de prever ataques à segurança, protegendo os dados dos clientes e aumentando a eficácia e a proatividade na atuação dos profissionais de segurança informática e de equipas técnicas.

 

3. Previsão de erros

 

Hoje já existem aplicações que conseguem analisar os riscos de falhas e prever problemas, permitindo agir antecipadamente. Por exemplo, uma empresa que utilize software com IA na gestão de pagamentos, poderá evitar erros que podem acontecer se o processo for feito manualmente.

 

4. Otimização da tomada de decisões

 

A IA permite ler e analisar um grande número de dados. Antigamente era fácil recolher dados, mas era difícil cruzar informações. A IA trouxe uma disrupção na gestão e na tomada de decisão. Hoje existem sistemas capazes de recolher dados de inúmeras plataformas e aplicações, correlacioná-los e identificar padrões ou tendências que conduzem a uma tomada de decisão mais assertiva.

 

5. Previsão de resultados

 

Recorrendo a algoritmia preditiva, hoje já é possível prever, por exemplo, a faturação futura de uma empresa. Essa informação é extremamente útil para os gestores poderem adaptar continuamente a estratégia face aos objetivos traçados.

 

 

A IA veio efetivamente modificar a forma como vivemos, como comunicamos e como trabalhamos. A disrupção na gestão já está a acontecer. E já existem ferramentas de gestão tão simples e já dotadas de inteligência artificial, que nem vai perceber a complexidade que se esconde por detrás de um aspeto simples e prático.

 

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